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História do Obelisco do Ibirapuera

São Paulo não é uma cidade conhecida apenas por abrigar prédios e escritórios de todos os tipos. Além da gastronomia, a capital paulista também é reconhecida internacionalmente pelo centro cultural. Por isso, muitos museus e monumentos podem ser uma ótima opção de passeio com a família.

Quem já passou pelo Parque Ibirapuera, por exemplo, avistou uma torre alta, pontiaguda e branca. Muitos não sabem, mas a construção é uma das mais importantes obras arquitetônicas do município. Trata-se do Obelisco Mausoléu aos Heróis de 32, também conhecido como Obelisco do Ibirapuera ou Obelisco de São Paulo.

O Obelisco Mausoléu aos Heróis de 32, também conhecido como Obelisco do Ibirapuera ou Obelisco de São Paulo, é um monumento funerário brasileiro que presta homenagem aos 713 soldados mortos durante a revolução constitucionalista contra o governo de Getúlio Vargas e que lutavam por uma nova constituição.

O Obelisco teve a sua reabertura no dia 9 de dezembro de 2014, doze anos após estar com as portas fechadas devido a uma reforma.

Com 72 metros de altura, começou a ser construído em 1947, teve a sua conclusão no ano de 1970, para ser o símbolo da Revolução Constitucionalista de 1932, embora tenha sido inaugurado em 9 de julho de 1955, com a abertura do Parque do Ibirapuera e do lançamento do Monumento às Bandeiras.

O Obelisco é um projeto do escultor ítalo-brasileiro Galileo Ugo Emendabili (8 de maio de 1898 - 14 de janeiro de 1974), que chegou ao Brasil em 1923, fugindo do regime fascista vigente na Itália. Foi feito em puro mármore travertino e sua execução foi confiada ao engenheiro alemão radicado no Brasil, Ulrich Edler.

Na entrada do monumento, uma série de arcos recebem os visitantes diante de uma luz baixa que produz um tom um tanto sombrio. Poemas e frases do escritor Guilherme de Almeida estão distribuídas por entre o local.

Atualmente, a obra é patrimônio histórico e cultural, tombado pelo Condephaat, e abriga os corpos dos estudantes Mário Martins de Almeida, Euclides Bueno Miragaia, Dráusio Marcondes de Sousa e Antônio Americo de Camargo Andrade, mortos durante o combate.

Os túmulos de outros 713 ex-combatentes também estão no local. O jardim que abriga o monumento aponta para a avenida 23 de Maio, nomeada exatamente com a data em que os quatro estudantes revolucionários foram mortos.

Em seu interior, que foi arquitetado e construído em forma de cruz, são encontrados painéis feitos com pastilhas de mosaico veneziano que representam o nascimento, o sacrifício e a ressurreição de Jesus Cristo.

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@monumentoemausoleude1932

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